Quer estudar na UNIFRAN? Venha ler o depoimento de uma recém-formada conosco!

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Neste post falaremos sobre algumas características da Universidade de Franca e relataremos o depoimento de uma recém-formada.

 

A UNIFRAN

A Universidade de Franca é parte da Cruzeiro do Sul Educacional, que é o quinto maior grupo de educação do Brasil. Ela é uma Universidade pois atende aos três pilares ensino, pesquisa e extensão, mas é uma universidade paga. A mensalidade gira em torno de 6 mil reais.

Para ingressar, o aluno tem quatro possibilidades. A primeira é a prova on-line, na qual o aluno pode conquistar uma bolsa de até 50% com a sua nota. A segunda é o ENEM, no qual a bolsa conquistada pode ser de até 100%, proporcional ao desempenho na prova. A terceira possibilidade é a prova tradicional, que o aluno também tem a chance de conseguir uma bolsa de 100% até o final do curso e não há limite de vagas, precisando acertar 75% da prova para conseguir. Por fim, a prova agendada, que é aquela em que o aluno escolhe em que unidade deseja prestar a prova, em que dia e em que horário. As bolsas dessa possibilidade são de até 50%.

A prova tradicional é composta por duas provas: a prova objetiva, com 45 questões e a prova de redação. Das 45 questões, dez são de Língua Portuguesa, seis de Língua Estrangeira (Inglês), sete de Matemática/Raciocínio Lógico, dez de Ciências Humanas e doze de Ciências da Natureza. A Redação vale 10 pontos.

O tema da redação é sempre de relevância social, cultural e histórica, devendo ser elaborado um texto dissertativo-argumentativo. As disciplinas possuem peso, sendo 3 para Língua Portuguesa e Redação, 2 para Língua Estrangeira (Inglês), Matemática/Raciocínio Lógico e Ciências Humanas e 4 para Ciências da Natureza.

A universidade também participa do ProUni e do FIES. Pelo ProUni são ofertadas bolsas integrais (100%) e parciais (50%) todos os semestres e para diversos cursos, dentre eles Medicina. As exigências são em relação a ter feito a prova mais recente do ENEM e ter tido desempenho mínimo de 450 pontos na média das provas e nota maior que zero na redação. Além desses requisitos, são obedecidos os de escolaridade e renda, segundo pressupõe o ProUni.

Pelo FIES, que é a linha de crédito estudantil do Governo Federal, o candidato pode financiar o curso a juros baixo e baixar a dívida posteriormente a sua formatura. Como exigência o candidato deve ter feito qualquer ENEM a partir de 2010 e ter obtido um desempenho mínimo, além dos requisitos de renda.

O curso de Medicina passou a integrar a UNIFRAN em 2012. As instalações contam com equipamentos e laboratórios de última geração e o método de ensino-aprendizagem é o PBL (Problem Based Learning ou Ensino Baseado em Problemas). A escolha desse método tem como justificativa formar médicos com postura mais humanista e ética perante a profissão e os pacientes.

O PBL possibilita uma abordagem interdisciplinar e voltada para a prática, proporcionando um ambiente convidativo e agradável aos alunos, que se sentem motivados e interessados por aprender sempre coisa nova e solucionar um novo problema a cada tutoria.

O curso tem nota máxima (5) no conceito do Enade e é uma das melhores instituições do Brasil em Medicina. Dentro dos atrativos podemos citar: convênios com instituições estrangeiras, programas de pós recomendados pela CAPES, cursos estrelados no Guia da Faculdade 2020, credenciamento no MEC, incentivo à produção científica, infraestrutura de ponta, responsabilidade social, corpo docente altamente qualificado, ações de serviço à comunidade e integrante de um dos maiores grupos educacionais do país.

 

Depoimento da médica Vivian Zampieri, recém-formada.

“Olha, o que eu tenho para dizer é que a UNIFRAN é excelente. A estrutura, o corpo docente, a grade e estrutura curricular, tudo me agradou. Não me arrependo de ter feito essa escolha e fui muito feliz nos meus seis anos de graduação. Durante o curso convivi com amigos incríveis, que vou levar para vida, e também participei de tudo que a universidade oferecia, desde aspectos acadêmicos até os extracurriculares, como os jogos, as festas, os projetos de extensão…Foi incrível, é uma faculdade acolhedora demais!

Agora, em relação ao curso propriamente dito, ele é estruturado pelo PBL (Problem Based Learning ou Aprendizado Baseado em Problemas). Isso significa dizer que o curso tem metodologia ativa: com tutorias e aluno como o grande responsável pela sua formação.

As tutorias ocorrem desde o começo do curso, porém as primeiras não necessariamente têm como tutor um médico, mas é sempre alguém da área da saúde, seja enfermeiro, geneticista, dentista, entre outros. Por exemplo, as minhas primeiras tutorias foram com enfermeiros, os quais nos ensinaram coisas mais básicas, como aferir a pressão e fazer anamnese.

O tutor é a pessoa responsável por guiar as tutorias, o que significa que ele não tem papel de expositor, de ser aquele que irá despejar conteúdo para os alunos aprendem. Ao contrário, são os alunos que falam, que discutem, que montam hipóteses e teorias. Isso porque há sempre um problema novo a ser discutido: primeiro ocorre a leitura do caso clínico, os alunos expõem suas teorias, falam seus conhecimentos prévios, descrevem o que acham que pode ter levado ao desenvolvimento do problema, o que pode acontecer, entre outras pautas.

Ao longo de todo o debate, o tutor irá direcionar a discussão e apontar possíveis caminhos, de modo que os alunos construam objetivos para esse caso. Ao construírem os objetivos, nesse primeiro contato, os alunos devem estudar o problema em casa e ir com um conhecimento minimamente consolidado para a devolutiva da tutoria. No encontro de resolução, os objetivos são respondidos e concluímos o problema.

Como estudamos em casa, principalmente as patologias e a fisiologia, nosso conhecimento prévio aumenta a cada novo problema a ser discutido, o que possibilita que evoluamos e que cada vez fique mais complexo os problemas.

Há diversos laboratórios na universidade, como por exemplo o responsável pelas análises clínicas, no qual analisamos exames, o responsável pela parte de farmacologia, responsável pela análise dos remédios, e outros. O da Prática Integradas é muito legal e o Morfofuncional também, no de morfo vemos a parte de anatomia e histologia. Todos os laboratórios são atualizados e muito bem equipados, com manequins, alta qualidade e é muito enriquecedor.

Inclusive, no primeiro ano já fomos aos laboratórios. Havia um roteiro com os itens a serem estudados e também há provas práticas de laboratório, que temos que responder algumas perguntas segundo o que está na bancada e cada aluno tem um tempo determinado para poder ficar na bancada analisando.

Também no primeiro ano já fomos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e aprendemos a aferir pressão e fazer a anamnese. Isso me ajudou muito a desenvolver a minha comunicação, pois já ter contato com a população nos faz crescer como estudantes. Além das UBS, também participávamos de campanhas de conscientização.

No segundo ano, as matérias são mais específicas, então começamos a ver a funda cada uma das áreas. Eu tive, nesse ano, ginecologia, obstetrícia, pediatria e ortopedia, por exemplo.

No terceiro, já atendemos pacientes, pelo menos duas vezes na semana. Ao mesmo que isso parece assustador, pelo medo de não estar preparado, é muito bom, pois já podemos sentir na pele o que será nossa atuação. O atendimento é sempre supervisionado pelo professor tutor, nós atendemos e depois discutimos com ele para chegar em um diagnóstico final.

O quarto ano é mais voltado para as práticas cirúrgicas. No Laboratório de Práticas Cirúrgicas fazíamos cirurgia uma vez por semana em animais. Eu pratiquei em coelhos e porcos, por exemplo, fazendo traqueostomia, biopsia hepática, retirada do baço, cistostomia, tenorrafia e outras. Nessas práticas aprendemos todos os processos, então a paramentação, as roupas, higienização, instrumentação, como montar a mesa, como fazer sutura, como fazer nó cirúrgico e tudo mais.

No quinto e sexto ano temos o internato. O internato é prática o dia todo, vamos para as UBS e permanecemos fazendo atendimentos, ainda com a supervisão dos professores, claro. Nesses anos, passamos por todas as especialidades, pois como o MEC propõe, a formação do médico deve ser generalista. Passar por todas as áreas também facilita e nos ajuda na escolha da residência ou da especialização. Lembro-me que passei por ortopedia, anestesio, cirurgia, pediatria, pronto socorro adulto e pronto socorro infantil.

Acho que deu para perceber que me adaptei muito bem a metodologia PBL, mas o que queria enfocar é a necessidade do comprometimento do aluno, pois a estrutura e a metodologia são ótimas, bem como os tutores, mas o aluno tem que ser sempre curioso e apaixonado pelo curso. A tutoria não só prevê um estudo diário, mas também um estudo curioso, que saiba onde procurar, o que procurar, instigando os alunos a serem buscarem saber mais, se atualizarem e terem pensamento crítico, não automatizado.

Em relação a minha rotina como estudante de vestibular de medicina, posso dizer que foi puxada, mas que foi muito bom também. Fiz um ano de cursinho pré-vestibular na minha cidade natal e tinha aula das 7 horas da manhã até 13 horas e 20 minutos da tarde. O restante da tarde o aluno era livro para escolher ir para a casa ou permanecer no cursinho. Eu sempre permanecia para estudar a matéria do dia, fazer exercícios e retirar possíveis dúvidas com os plantonistas que o cursinho oferecia.

Além dos plantões, alguns dias tínhamos aulas de matérias extras: inglês, filosofia, sociologia e redação. Eu assistia essas aulas extras e também fazia aulas extras de redação. O cursinho tinha aulas aos sábados também, até as 13 horas.

Para mim, a coisa mais eficiente foi treinar. Fazer exercícios nos capacita a ver onde estamos com mais dificuldade e também nos ajuda a “pegar o jeito” da prova, saber as “manhãs” e não cair nas “pegadinhas”. Então eu sempre estava respondendo listas de exercícios e provas anteriores.

Foi muito importante estabelecer descansos. Como eu disse, era muito puxado a rotina de estudante de medicina, porém quando eu chegava do cursinho, por volta das 19 horas, eu não estudava em casa, tirava essas horas até eu ir dormir para descansar, pois eu tinha ciência que no próximo dia eu deveria estar inteira para meu rendimento não diminuir. Fazia o mesmo com o sábado: depois de chegar do cursinho não estudava. Passava a tarde do sábado e o domingo descansando, aproveitando minha família e meus amigos. Se eu sentisse necessidade, estudava um período do domingo, geralmente no período das 16 horas até as 19 horas, mas não era uma rotina e uma obrigação.”

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