REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1. (Fuvest 2019) Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã‐Bretanha. É evidente que isto não foi acidental.
Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 19ª edição, p. 52.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios finais do século XVIII,
a) deveu‐se ao pioneirismo científico e tecnológico dos britânicos, aliado a uma grande oferta de mão de obra especializada e a uma política estatal pacifista e voltada para o comércio.
b) originou‐se das profundas transformações agrárias expressas pela concentração fundiária, perda da posse da terra pelo campesinato e formação de uma mão de obra assalariada.
c) vinculou-se à derrocada da aristocracia e à ascensão da burguesia, orientada pela política mercantilista e sintetizada na filosofia de Adam Smith.
d) resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração mercantilista e do combate ao tráfico negreiro, com vistas à conquista de mercados externos consumidores.
e) decorreu da ampla difusão de um ideário Ilustrado, o qual teria promovido aquilo que o sociólogo alemão Max Weber descreve como o “espírito do capitalismo”.
2. (Uemg 2018) Com base nos dois depoimentos e na imagem a seguir, considerando o que pode ser relacionado a essas fontes históricas, assinale a alternativa INCORRETA.
“Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isto é, preparando a lã para a máquina, mas a alça a prendeu, como ela foi pega de surpresa, acabou sendo levada para dentro do mecanismo; e nós encontramos seus membros em um lugar, outro acolá, e ela foi cortada em pedaços; todo o seu corpo foi mandado para dentro e foi totalmente mutilado”. (John Allett começou a trabalhar em uma fábrica de têxteis quando tinha quatorze anos. Allett tinha cinquenta e três anos quando foi entrevistado por Michael Sadler e seu Comitê da Câmara dos Comuns, em 21 de maio de 1832.).
“Os primeiros dias de setembro foram muito quentes. Os jornais noticiavam que homens e cavalos caiam mortos nos campos de produção agrícola. Ainda assim, a temperatura nunca passava de durante a parte mais quente do dia. Qual era então a situação das pobres crianças que estavam condenadas a trabalhar quatorze horas por dia, em uma temperatura média de Pode algum homem, com um coração em seu peito e uma língua em sua boca, não se habilitar a amaldiçoar um sistema que produz tamanha escravidão e crueldade?”
(William Cobbett fez um artigo sobre uma visita a uma fábrica de tecidos que aconteceu em setembro de 1824).
a) Os trechos e a foto são associados ao trabalho infantil na Revolução Industrial, pois aproximadamente 50% dos trabalhadores eram crianças que trabalhavam entre 12 e 16 horas por dia. Nas fábricas, as condições de trabalho eram precárias, pois não havia janelas e trabalhavam muitos operários, propagando-se as doenças mais facilmente.
b) Os trechos e a foto reforçam os aspectos negativos da Revolução Industrial, quando uma classe industrial nascente preferia empregar mulheres e crianças, pois estes recebiam metade do salário de um homem adulto, pela mesma carga horária. Contudo os aspectos positivos devem ser também ressaltados, mesmo porque essa situação foi modificada com máquinas adaptadas à altura das crianças, e a escola tornou-se obrigatória para o povo logo após o movimento ludista e o movimento cartista.
c) Os depoimentos e a foto retratam o fato de que muitas crianças com menos de 8 anos trabalhavam nas fábricas simplesmente para ganhar alojamento e comida, sendo que havia uma alta jornada de trabalho em condições deploráveis. O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos, como socos e outras agressões, eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam durante o trabalho também eram castigadas.
d) No início da Revolução Industrial, os operários viviam em péssimas condições de vida e trabalho. O ambiente das fábricas era insalubre, assim como os cortiços onde muitos trabalhadores viviam. As jornadas de trabalho chegavam a 80 horas semanais. Para mulheres e crianças, submetidas ao mesmo número de horas e às mesmas condições de trabalho, os salários eram ainda mais baixos.
3. (Upf 2018) Observe a charge a seguir.
A charge retrata uma situação decorrente da Revolução Industrial. Sobre essa situação, analise as seguintes afirmações:
I. No processo de produção, os operários foram submetidos a intensa divisão do trabalho.
II. Houve intensa exploração do trabalho artesanal, em um contexto no qual cada trabalhador não tinha o direito de conhecer todo o processo de produção.
III. Os operários, em cada seção da fábrica, controlavam a tanto a qualidade da matéria-prima quanto do produto final que ia para o mercado consumidor.
IV. O produto da atividade industrial não dependia do conhecimento de todo o processo produtivo por parte do operário.
Está correto apenas o que se afirma em;
a) I e II.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I e III.
e) I e IV.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Analise as figuras a seguir e responda à(s) questão(ões).
4. (Uel 2018) Com relação ao tema da Revolução Industrial Inglesa, atribua V (Verdadeiro) ou F (Falso) às afirmativas a seguir.
( ) A substituição do tear manual pelo mecânico no processo fabril propiciou aos trabalhadores, em suas relações sociais de produção, maior tempo livre para o lazer.
( ) O aumento da produtividade pela mecanização industrial ampliou a prosperidade econômica da população, diminuindo as diferenças sociais entre ricos e pobres.
( ) A organização da produção realizada pelo artesão em suas atividades domésticas estabeleceu-se em sistema de corporações de mestres de ofícios.
( ) A produção industrial, durante o século XIX, libertou as crianças trabalhadoras dos riscos de morte oriundos das atividades de trabalho artesanal.
( ) Os cercamentos das terras comunais privaram os camponeses do livre acesso às suas condições de autossobrevivência.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
a) V, V, F, F, V.
b) V, F, V, F, F.
c) F, F, V, F, V.
d) F, F, F, V, V.
e) F, V, F, V, F.
5. (Mackenzie 2017) (…) Em termos de produtividade econômica, a transformação social foi um êxito imenso; em termos de sofrimento humano, uma tragédia, aumentada pela depressão agrícola depois de 1815 que reduziu o pobre rural à miséria mais desmoralizadora (…). Porém, do ponto de vista da industrialização havia consequências benéficas, pois uma economia industrial necessita de trabalhadores, e onde se podia obtê-los senão no antigo setor não industrial?
Hobsbauwn, Eric. A Revolução Industrial. In As Revoluções Burguesas.
No trecho acima, o autor analisa consequências da Revolução Industrial na Inglaterra. Sobre o texto e o contexto, é correto afirmar que;
a) a Revolução Industrial na Inglaterra marcou a passagem da sociedade rural para a industrial, apontando que, mesmo antes da introdução das máquinas, as manufaturas domésticas sediadas no campo tendiam a desaparecer pela falta de competitividade de seus produtos.
b) a tendência à estabilização das populações campesinas e de pequenos burgueses, no interior rural inglês, foi um empecilho que acabou por gerar medidas governamentais, sancionadas pelo Parlamento a fim de solucionar tal problema social.
c) com os cercamentos dos campos, no século XVIII, e pela consequente expropriação dos trabalhadores de seus meios de trabalho, o país contava com um enorme contingente de mão de obra desempregada nas cidades, disponível para o trabalho industrial.
d) a grave crise agrícola de 1815, acompanhada pela epidemia de peste bubônica que atacou, principalmente, o interior agrícola do país, acabou por gerar um grande êxodo rural e um enorme fluxo populacional, disposto a trabalhar nas cidades, mesmo com baixo índice salarial.
e) a ganância dos grandes proprietários de terra ingleses, interessados em exportar seus produtos para os novos centros industriais do país, acabou por ocasionar a situação de penúria, relatada no texto, em que se encontrava a população rural na época.
6. (Uece 2017) Atente ao que se diz a respeito do fenômeno conhecido como Revolução Industrial.
I. Trouxe uma série de consequências para os trabalhadores ao redimensionar drasticamente o antigo modo de produção e proporcionar salários dignos.
II. No decorrer do processo de industrialização, naturalmente decidiu-se por criar os sindicatos, para reduzir tarifas alfandegárias para os industriais.
III. Novos problemas sociais surgiram, como greves, manifestações populares, criminalidade, alcoolismo e prostituição, frutos da exploração de homens, mulheres e crianças.
É correto o que se afirma somente em;
a) II e III.
b) I.
c) I e II.
d) III.
7. (Udesc 2018) “Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todo o mundo, uni-vos.”. Estas frases, escritas por Karl Marx e Frederich Engels, encerram o Manifesto Comunista, publicado em Londres, em 1848.
A respeito das condições de trabalho na Europa, durante o século XIX, é correto afirmar:
a) O manifesto escrito por Marx e Engels denunciava as condições de desigualdade social entre, especialmente, a burguesia e o proletariado.
b) O texto escrito por Marx e Engels afirmava que uma verdadeira revolução deveria ser promovida, exclusivamente, pelos dirigentes do Estado.
c) Marx e Engels consideravam que os proletários jamais teriam condições de mudar de situação social, devido à condição de opressão em que viviam.
d) Marx e Engels escreveram o Manifesto Comunista após a observação atenta das iniciativas de organização do estado soviético sob o governo de Stalin.
e) Marx descreveu, no Manifesto Comunista, o detalhamento de seus projetos políticos relativos aos anos em que governou a Rússia, tendo Engels no cargo de vice-chanceler.
8. (G1 – cps 2011) No final dos anos 1920 e começo dos anos 1930, em São Paulo, grupos de tendência comunista junto a sindicatos empreenderam uma campanha pela “proletarização do esporte”, notadamente dos clubes de futebol.
Sobre isso, leia o documento a seguir:
Viva o Esporte Proletário!
A necessidade do esporte para a juventude é um fato incontestável. A burguesia se aproveita desse fato para canalizar todos os jovens das fábricas para os seus clubes. Que fazem os jovens nos clubes burgueses? Defendem as cores desses clubes. Se o clube é de uma fábrica, é o nome e a cor da fábrica que defendem; a burguesia cultiva neles a paixão e a luta contra a juventude das outras empresas.(…) Mas todo operário futebolista deve ingressar nos clubes proletários. Já existem alguns, outros clubes, entretanto, devem ser criados. No mundo obreiro, ninguém mais ignora que o esporte bretão tem sido útil ao capitalismo para desviar a atenção das massas trabalhadoras dos seus sindicatos profissionais.
(Jornal O Trabalhador Gráfico, 25.05.1928. Adaptado)
(DECCA. Maria Auxiliadora Guzzo de. Indústria, trabalho e cotidiano. Brasil – 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991. Adaptado)
Pensando nisso, é válido afirmar que;
a) o futebol era utilizado pela burguesia para fortalecer o movimento operário.
b) os clubes proletários foram criados para promover a profissionalização do esporte.
c) os sindicatos se preocupavam em criar clubes de futebol que, através do esporte, defenderiam a
causa proletária.
d) tanto a burguesia como a classe operária viam, nos clubes de futebol, uma maneira de lutar contra
o capitalismo.
e) a juventude operária ansiava por ingressar nos clubes de futebol das fábricas, pois desejava lutar
contra a burguesia.
9. (Unesp 2019) Um homem transporta o fio metálico, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça a extremidade, um quinto prepara a extremidade superior para receber a cabeça; para fazer a cabeça são precisas duas ou três operações distintas; colocá-la constitui também uma tarefa específica, branquear o alfinete, outra; colocar os alfinetes sobre o papel da embalagem é também uma tarefa independente. […] Tive ocasião de ver uma pequena fábrica deste tipo, em que só estavam empregados dez homens, e onde alguns deles, consequentemente, realizavam duas ou três operações diferentes. Mas, apesar de serem muito pobres, e possuindo apenas a maquinaria estritamente necessária, […] conseguiam produzir mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia. Se dividirmos esse trabalho pelo número de trabalhadores, poderemos considerar que cada um deles produz quatro mil e oitocentos alfinetes por dia; mas se trabalhassem separadamente uns dos outros, e sem terem sido educados para este ramo particular de produção, não conseguiriam produzir vinte alfinetes, nem talvez mesmo um único alfinete por dia.
(Adam Smith. Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, 1984.)
O texto, originalmente publicado em 1776, demonstra;
a) o avanço tecnológico representado pelo surgimento da fábrica na Inglaterra, relacionando a riqueza com o aprimoramento científico e o trabalho simultâneo de milhares de operários.
b) o crescimento do mercado consumidor e a maior velocidade na distribuição das mercadorias inglesas, destacando o vínculo entre riqueza e uma boa relação entre oferta e procura.
c) a força crescente dos sindicatos e das federações de trabalhadores na Inglaterra, enfatizando o princípio marxista de que apenas o trabalho permite a geração de riqueza.
d) a produtividade do artesanato e o conhecimento da totalidade do processo produtivo pelos trabalhadores ingleses, relacionando a noção de riqueza ao acúmulo de metais nobres.
e) a disciplina no trabalho e o parcelamento de tarefas presentes nas manufaturas e fábricas inglesas, associando o crescimento da riqueza à produtividade do trabalho.
10. (Udesc 2013) Segundo o historiador Eric Hobsbawn, a Revolução Industrial “sob qualquer aspecto [este] foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha”.
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 45.
Com relação ao excerto acima, assinale a alternativa incorreta.
a) Não ocorreram movimentos de resistência dos trabalhadores às novas formas de trabalho estabelecidas pela Revolução Industrial.
b) A Revolução Industrial propiciou o surgimento de novas formas de organização da produção de bens, sendo que o sistema de fábricas tornou-se o preponderante, difundindo-se para outros países e continentes, no decorrer dos séculos XIX e XX.
c) Possibilitou o estabelecimento de uma nova forma de controle do tempo, que passou a ser marcado pelo relógio e não mais pela natureza.
d) O sistema de fábricas, no qual os trabalhadores estão concentrados em um mesmo espaço, possibilitou que o dono da fábrica controlasse também a mão de obra, além da matéria-prima.
e) Entre as principais inovações tecnológicas advindas com a Revolução Industrial, pode-se citar a substituição das máquinas movidas à tração animal ou à força da água pelas máquinas a vapor.
Gabarito
Resposta da questão 1:
[B]
Um dos fatores que contribuíram para a ocorrência da Revolução Industrial na Inglaterra foi a ocorrência dos cercamentos: os grandes proprietários de terra ingleses “cercavam” as terras dos pequenos proprietários e os expulsavam do campo. Tal fenômeno favoreceu a concentração fundiária e a formação de uma massa de desempregados que migrou para as cidades e passou a trabalhar nas fábricas recém-inauguradas.
Resposta da questão 2:
[B]
Os textos e a imagem remetem a grande exploração da mão de obra durante a Primeira Revolução Industrial reforçando os aspectos negativos. Essa situação de exploração e ganância não foi modificada. A alternativa [B] está correta.
Resposta da questão 3:
[E]
A afirmativa [II] está incorreta porque o trabalho fortemente explorado foi o fabril e não havia, oficialmente, a proibição para o trabalhador de conhecer todos os setores nas fábricas;
A afirmativa [III] está incorreta porque o controle de qualidade, em especial do produto final, não era função dos operários.
Resposta da questão 4:
[C]
Somente a alternativa [C] está correta.
[I] Falsa. A utilização do tear mecânico no processo de produção fabril não diminuiu o tempo de trabalho do operário executado em longas jornadas, apesar de ter aumentado a velocidade e a quantidade de artefatos produzidos.
[II] Falsa. A produtividade alcançada pela utilização da mecanização industrial concentrou os lucros e a riqueza nas mãos dos proprietários das fábricas, impedindo assim de diminuir as diferenças sociais entre os ricos e os pobres.
[III] Verdadeira. As atividades artesanais de fabricação realizadas no âmbito doméstico, anteriores à instalação do processo industrial, organizavam a produção no chamado sistema de corporações de mestres de ofícios dos mais diversos tipos de produtos.
[IV] Falsa. A produção nas fábricas, durante o século XIX, utilizou de forma intensa máquinas que ampliaram a velocidade e a quantidade de mercadorias produzidas sem preocupações com a segurança dos trabalhadores, em grande parte, crianças, no manuseio de equipamentos perigosos expondo-os a elevados riscos, o que não ocorria nas atividades de trabalho artesanal.
[V] Verdadeira. O processo realizado na Inglaterra, de cercamento dos campos comuns, isto é, o ato de bloquear o acesso aos locais em que os camponeses podiam criar rebanhos e realizar atividades de auto-sobrevivência fez com que os mesmos tivessem que migrar para as cidades e se tornassem mão de obra barata para a indústria.
Resposta da questão 5:
[C]
Uma das explicações para o pioneirismo inglês na primeira Revolução Industrial eram os cercamentos rurais: grandes proprietários de terra “cercavam” os lotes de terra dos pequenos produtores rurais e os expulsavam do campo, o que produzia elevado êxodo rural, ainda que forçado. Por isso, era grande a oferta de mão de obra nas cidades inglesas.
Resposta da questão 6:
[D]
A afirmativa [I] está incorreta porque os trabalhadores não encontraram boas condições de trabalho e pagamento após o início da Revolução Industrial;
A afirmativa [II] está incorreta porque as negociações entre empresários e operários por melhoras trabalhistas, que acabaram por originar os sindicatos, não foram naturais ou fáceis, perdurando por várias décadas.
Resposta da questão 7:
[A]
Somente a alternativa [A] está correta. A Revolução Industrial provocou inúmeras transformações sociais e econômicas na Europa ao longo do século XIX, entre elas, podem ser citadas a exploração do operário através de uma jornada de trabalho estafante. Os escritos de Marx e Engels criticaram o capitalismo denunciando essa exploração da burguesia sobre o proletariado.
Resposta da questão 8:
[C]
O texto reflete a preocupação comunista com a relação entre o jovem operário e o futebol. Destaca a necessidade de criação de clubes proletários para que os jovens não sejam levados a jogar nos times burgueses. Destaca ainda a necessidade de criar uma consciência de classe, ao contrário do que ocorre com o esporte do ponto de vista burguês, ligado a um determinado clube, negado a condição de classe.
Resposta da questão 9:
[E]
Somente a alternativa [E] está correta. Adam Smith em sua obra clássica “Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, de 1776, criticou o mercantilismo e defendeu o liberalismo econômico pautado na não intervenção do Estado na economia, livre cambismo, livre concorrência, racionalizar a produção através da divisão social do trabalho gerando mais eficiência, lucro e riqueza.
Resposta da questão 10:
[A]
Devido às péssimas condições de trabalho impostas pelas fábricas, os trabalhadores começaram a se organizar durante a Revolução Industrial em busca de melhores condições de trabalho e de melhores salários. Houve, portanto, resistência trabalhista.